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Eram outros tempos.

É tempo de darmos valor ao nosso passado, à nossa história e heranças, e aos lugares que já foram casa de outras vidas e experiências. Lembrarmo-nos do que já foi é seguirmos inspirados para criarmos novas memórias, sabores e tradições.

Casa do Fiscal,
o nosso restaurante.

A Casa do Fiscal em Paço de Arcos, conhecida também como Casa da Pesagem ou Casa do Guarda-Fiscal, trata-se de um pequeno edifício, de arquitetura ingénua, do primeiro quartel do século XX.  Em 1895, por obra da Comissão Central de Pescaria, surge a Casa do Fiscal, servindo para albergar os funcionários encarregados da cobrança do imposto do pescado, que teriam como função pesagem e contagem do peixe para o balanço do ano.
Pensa-se que, a partir de 1937, instituída a Zona de Turismo de Cascais, conhecida como Costa do Sol, a Casa do Fiscal teria funcionado como espaço de apoio durante a construção da novíssima Estrada Marginal.

Oeiras,
o nosso concelho.

A antiguidade de Oeiras remonta à pré-história aquando da fixação de alguns núcleos castrenses agro-pastoris. As suas condições naturais, propícias a uma elevada rendibilidade agrícola, contribuíram diretamente para que os monarcas se tenham fixado no Reguengo de Oeiras até ao século XVII. A história de Oeiras é um universo bastante rico em factos e acontecimentos. Contudo, a figura do Marquês de Pombal é inegavelmente a personagem de maior relevo deste concelho. A 7 de junho de 1759 por carta régia de D. José I, Oeiras ascende à categoria de Vila e é concedido a Sebastião José de Carvalho e Melo, conhecido como Marquês de Pombal, o título Conde de Oeiras.

Em pleno século XVIII, existia já em Oeiras “um autêntico turismo organizado, que nos lembra um pouco já o que se pratica nos nossos dias”. Fenómeno que se intensificou no séc. XIX, constituindo um período muito importante para Oeiras, que atrai o veraneio da classe burguesa da época, multiplicando-se as casas apalaçadas, os chalets e as moradias, tornando o concelho numa “pequena Riviera”, às portas de Lisboa.
A partir do século XX, com a construção da Estrada Marginal entre Lisboa e Cascais, associada à dinâmica balnear e turística já instalada, deu-se uma crescente expansão dos centros urbanos e, consequentemente, um considerável aumento do ritmo de construções, acompanhado por um crescimento populacional.

Paço de Arcos,
a nossa casa.

Paço de Arcos tinha no início do século XVIII somente 75 fogos, mas já ali existia o Palácio dos Arcos – que terá dado nome ao lugar. Era um ponto concorrido à beira-mar na época dos banhos pelas elites. Com algumas quintas e casas notáveis, era descrito como “o jardim das praias”. Em 1875 pertencia à Freguesia de Oeiras, com 120 fogos, e tornou-se a “praia de luxo dos arredores da capital”. Em 1908 perdeu-se o esplendor de uma praia bonita para dar lugar a uma baía de embarcações pequenas também muito frequentada pela aristocracia lisbonense.